RISOTO ROSADO


O Meu Estaminé está quase a encerrar para férias e esta será por certo, uma das últimas receitas desta série.
Lembram-se de vos ter falado no Cabaz - G?
Tive de fazer uma breve investigação para saber como utilizar a rama das beterrabas e da cenoura.
A das beterrabas foi usada para fazer sopas e é muito macia, fazendo lembrar o espinafre.
Já a rama da cenoura, como é mais amarga, deve ser utilizada com uma certa moderação.
No site Cyber Cook, encontrei uma receita de Risoto onde entravam os talos das folhas da beterraba e uma parte de rama de cenoura. Como a receita é para cerca de 8 pessoas, tive de fazer a adaptação, uma vez que cá em casa somos só dois.


Risoto Rosado

Para duas pessoas:

1 colher de sopa (bem cheia) de azeite virgem
1 dente de alho
1 cebola pequena
1 chávena (chá) de talos das folhas de beterraba picados
1/2 chávena (mal medida) de folhas de rama de cenoura picadas
1 tomate picado (usei conserva de tomate da minha - 2 colheres de sopa)
100 ml de arroz (uma chávena de café bem cheia)
300 ml de água a ferver ou caldo de legumes (3 chávenas de café)

Num tachinho aqueça o azeite com o alho picado, sem deixar tomar cor. Junte a cebola picada, mexa e deixe cozinhar por um minuto em lume brando. Junte então os talos da beterraba e a rama da cenoura. Dê uma mexidela e, logo que comecem a murchar, junte a água a ferver. Tempere de sal e, quando levantar fervura, junte o arroz prèviamente lavado. Mexa e reduza o lume para o mínimo. Tape e conte 13 minutos exactos. Findo esse tempo, retire do lume e sirva.


Servi com "Douradinhos de Salmão" à la Babette (feitos no forno).
http://afestadebabette.blogspot.pt/2011/12/douradinhos-la-babette.html

Como já não tinha corn-flakes, usei flocos de aveia semi cozinhados para fazer a crosta crocante que os envolve. Servem numa emergência, como foi o caso, no entanto os corn-flakes além de serem mais saborosos, são mais macios, para o meu gosto.
Esta receita é muito saudável e não faz mal a quem sofre da visícula.

Notas:
- Embora esta receita tenha o nome de Risoto, a técnica usada, não é a do risoto em que a água é adicionada aos poucos ao arroz.
- Eu chamar-lhe-ia Arroz Rosado, pois a técnica é a do nosso arroz, à portuguesa. O resultado final é muito semelhante e não dá tanto trabalho!
- A receita original é feita com: 2 chávenas de arroz que se frita no refogado (em 2 colheres de sopa de azeite virgem), 5 chávenas de água a ferver, 1 chávena de talos de beterraba, 1 chávena de cascas de cenoura (bem lavadas), 1 chávena de rama de cenoura, 1 tomate picado.
 - A casca das cenouras (bem como de todos os legumes e frutas) é onde se concentra a maior quantidade de vitaminas. Se forem de origem ecológica ou bio (sem pesticidas), podem ser usadas na confecção de sopas e purés. Depois de bem lavadas e escovadas com escova própria, podem-se congelar para usar mais tarde.
- Mais uma DICA: sempre que fizerem um refogado, aqueçam primeiro o alho no azeite. Só depois é que se adiciona a cebola. Se o fizerem ao mesmo tempo, a cebola absorve o sabor do alho. Esta dica aprendi-a há muitos anos com a Maria de Lurdes Modesto.
- E como "a conversa é como as cerejas", lembrei-me de outra: Num refogado, nunca se deve juntar alho com manteiga porque pode dar uma mistura tóxica. Se usar alho, junte com margarina.

Despeço-me até qualquer dia!
Beijinhos da

Bombom (Tia Fátima / Avó Fátima)

MUSEU DO BRINCAR EM VAGOS (AVEIRO)



A foto ficou tremida, mas mesmo assim, quero publicá-la.

VAGOS, CAPITAL DO BRINCAR

Já conheço alguns Museus do Brinquedo, e  gosto muito. Mas nunca tinha visitado um MUSEU DO BRINCAR e adorei!
A criança que (ainda) há em mim, entusiasmou-se de tal maneira que me fez esquecer das fotos que devia ter tirado para ilustrar esta "conversa". Só no fim é que me lembrei...e já era tarde...


 Aqui na foto tirada na Sala de Entrada, podem ver uma camioneta antiga no expositor. Ela foi reproduzida em madeira, para abrigar uma pequena loja de recordações e a Bilheteira.


 À frente, as crianças podem sentar-se e conduzir a camioneta, vendo o caminho num ecran, como se fosse a sério.


Neste Museu, além de se poder ver uma boa colecção de brinquedos antigos, pode-se mexer e brincar com muitos deles. As salas comunicam todas umas com as outras e as crianças podem variar fàcilmente de actividade e de cenário.
Na sala dos Fantoches, há uma espécie de teatro por trás do qual, as crianças podem contar as suas histórias, com os fantoches que escolherem.
Há uma sala que mostra como era a Escola antigamente: os móveis, os objectos, os livros, os mapas e onde não falta a palmatória ou menina dos cinco olhos, que eu, felizmente em 1949 já não conheci porque na minha escola não se usava.
Tem um simulacro de gruta subterrânea, onde as crianças têm de pôr um capacete com uma luz, como o dos espeleólogos, para poderem atravessar o corredor escuro e descobrir o que está debaixo da "terra", até desembocarem no outro lado da sala e fazerem novas descobertas.
Numa outra sala, têm um baú com roupas e objectos com que se podem transformar em guerreiros, princesas, ou outros personagens.
Durante a semana têm um atelier onde podem dar azo à criatividade e desenhar ou pintar à vontade.
Há a Sala da Casa da Árvore e a do Castelo, onde podem diversificar as brincadeiras.
E há um Auditório onde se podem fazer Concertos de Música, Sessões de Teatro ou outras Festas.
O Museu funciona no Palacete Valdemouro, onde antigamente era a Câmara Municipal de Vagos.
Tinha ficado desocupado depois da mudança das instalações da Câmara para o novo edifício e, em boa hora, foi cedido para este empreendimento Cultural.
Congratulo-me com o apoio dado pela Câmara Municipal de Vagos ao Museu do Brincar, pois denota sensibilidade aos problemas da Cultura e da Criança, tão mal tratadas nestes tempos difíceis que atravessamos.
Os meus PARABÉNS a toda a equipa que tornou possível este pequeno milagre!
E convido todos os meus amigos e leitores, a visitarem com a Família, (pequenos e grandes), este espaço DO BRINCAR, que fica mesmo ao lado da Igreja.

 Este é um postal de divulgação. O cão salsicha é o símbolo do Museu do Brincar.
O Museu do Brincar abriu há cerca de um mês e não tem subsídios do Estado. Vive da venda dos bilhetes e de alguns objectos que vende como recordações. Está a começar e precisa das nossas visitas!
E aqui ficam os meus votos de Felicidades e Longa Vida para o Museu e para toda a Equipa de Animação.

Continuação de uma boa semana para todos.

Beijinhos da

Bombom (Tia Fátima / Avó Fátima)


AVEIRO EM PAINÉIS DE AZULEJO

                                         Estação Velha, Aveiro

Não sei porquê, mas gosto muito de painéis e decorações em azulejo.
Talvez por isso, fiquei fascinada com a Estação Velha, que fica mesmo ao lado da Nova, vaidosa e europeia.
A Estação Velha é um livro com a História de Aveiro, sempre aberto a quem quiser ver! 

  A Ponte do Caminho de Ferro.

  As camponesas a trabalharem nas vinhas.

 Os homens na faina da pesca.

O trabalho nas salinas: marnotos em plena faina.


À esquerda, os carros de bois que transportavam o moliço que os homens apanhavam na laguna, a Ria.

Trajes típicos (1).

Trajes típicos (2).

Edifício da Estação Velha - entradas.

E termino com um excerto do livro "Os Pescadores" de Raul Brandão, que me foi enviado pela minha querida Amiga e anfitriã Zé C. num anterior comentário, mas ao qual quero dar o devido relevo por ser muito esclarecedor e por vir enriquecer esta nossa "conversa". Obrigada, Zé, por tudo o que partilhaste connosco! Bem Hajas!

"Todas as águas do Vouga, do Águeda e dos veios que nestes sítios escorrem para o mar, encharcam nas terras baixas, retidas pelas dunas de quarenta e tantos quilómetros de comprido, formando uma série de poças, de canais, de lagos e uma vasta bacia salgada. De um lado o mar bate e levanta constantemente a duna, impedindo a água de escoar, do outro é o homem que junta a terra movediça e a regulariza. Vem depois a raiz e ajuda-o a fixar o movimento incessante das areias, transformando o charco numa magnífica estrada que lhe dá o estrume e o pão, o peixe e a água de rega. Abre canais e valas. Semeia o milho na ria. Povoa terra alagadiça e, à custa de esforços persistentes, obriga a areia inútil a renovar constantemente a vida. Edifica sobre a água, conquistando-a como na Gafanha." - Raúl Brandão em Os Pescadores.

Uma boa e produtiva semana para todos.
Beijinhos da

Bombom (Tia Fátima / Avó Fátima)

RAIVAS, OS BISCOITOS TRADICIONAIS DE AVEIRO

                           Raivas - Cozinha Tradicional Portuguesa (Maria de Lurdes Modesto)

Aveiro é muito conhecida pelos seus Doces Conventuais, sendo o seu ex-libris, os Ovos Moles.
Antigamente eram vendidos em barricas de vários tamanhos. Hoje, embora ainda se vejam, são mais vulgares os pequenos doces em obreia recheados de ovos moles, com a forma de peixes, conchas, e outros motivos ligados ao mar.
Menos famosos, mas também muito saborosos e tradicionais, são as Raivas, uns biscoitos de manteiga muito gostosos e crocantes.
A receita e a foto acima, são do livro de Maria de Lurdes Modesto, Cozinha Tradicional Portuguesa.

Raivas (Aveiro)

100g de açúcar
75 g de manteiga
3 ovos
250 g de farinha
1 colher de café de canela em pó

Prepara-se um tabuleiro, untando e polvilhando com farinha. Se preferirem, basta forrar com papel vegetal próprio (tipo Glad).
Mistura-se o açúcar com a manteiga e bate-se bem. Acrescentam-se os ovos, um a um, batendo entre cada adição. Por fim, junta-se a farinha peneirada com a canela.
Molda-se a massa com a ajuda de farinha, em rolinhos muito fininhos. Com esses rolinhos, desenham-se sobre o tabuleiro, uns biscoitos de forma irregular, arredondados.
Vão ao forno moderadamente quente (170° C) a assar, até dourarem (talvez 12 a 15 minutos).
Deixam-se arrefecer e retiram-se com uma espátula.
Guardam-se em frascos ou caixas de tampa hermética e aguentam 1 mês (se lá chegarem, he,he).

                       RAIVAS da Confeitaria Peixinho - 500 g /6 euros

Estes são os que comprei na Confeitaria Peixinho. A etiqueta não tem a morada (!!!)
Fica na rua em que desemboca a ponte das estátuas da Salineira e do Marnoto, que vos mostrei no post
AVEIRO E SEUS ENCANTOS.

Com estas doçuras, vos desejo um fim de semana descansado.
Beijinhos da
Bombom (Tia Fátima / Avó Fátima)

FESTA DE SANTA JOANA PRINCESA, PADROEIRA DE AVEIRO

                                Santa Joana Princesa, Museu de Arte Sacra de Aveiro

Dia 12 de Maio é o dia dedicado pela Igreja Católica a Santa Joana Princesa.
Na cidade de Aveiro, a Festa religiosa em sua homenagem  começa de manhã, com uma Missa Solene na Sé, seguida de um cortejo até ao edifício contíguo que alberga o Museu onde se encontra o seu túmulo.

                                          Sé de Aveiro e Museu de Arte Sacra (esq.)

Fazem parte deste cortejo os membros Leigos das Irmandades e Congregações, Sacerdotes e o Bispo da Diocese, seguidos de alguns fiéis.

                                         Vista parcial da sala do Túmulo

  Na parte da tarde realiza-se uma Procissão que dá a volta por algumas ruas da cidade, cobertas de verduras e funcho, o que provoca um aroma peculiar, à sua passagem.
Esta procissão, fez-me lembrar uma encenação teatral pois os seus participantes vestem muitos dos fatos usados no séc. XV, em que viveu Santa Joana.
Na frente vinha uma representação , julgo que dos Bombeiros, com a sua Banda de Música. Depois vinham os Escuteiros (rapazes e raparigas).

 
Depois das representações de algumas Irmandades, vinha  o andor de São Domingos, fundador da Ordem das Dominicanas, a que pertencia a princesa Santa Joana.
Logo atrás, desfilaram os Escudeiros, as Açafatas,


 os Pagens e as Aias de Santa Joana.


 A seguir vinha o andor com a imagem de Santa Joana.


E logo atrás, depois de uma Banda de Músicos, vinham os Leais Conselheiros e seus Donzéis,


as Damas de Santa Joana e suas Donzelas, os Mestres, os Irmãos e as Irmãs.


Seguia-se a representação eclesiástica, com os Padres e o Bispo de Aveiro que presidiu às cerimónias.


Vinha ainda uma outra Banda de Música e depois, as pessoas anónimas que se queriam associar à Procissão.
É uma festa que junta muitas pessoas pela Fé, mas também pela curiosidade e pelo interesse cultural e histórico que esta cerimónia encerra.
A Princesa Santa Joana, nascida em 1452, era filha do rei D. Afonso V . Como filha mais velha, "foi jurada herdeira de Portugal", quando ainda era criança de tenra idade. Desde muito cedo revelou a sua fé religiosa. Recusou 3 príncipes, pretendentes à sua mão e ingressou no Convento de Odivelas contra a vontade do pai e do irmão, o futuro rei D. João II.
Algum tempo depois, foi para o Convento de Aveiro onde educou o sobrinho D. Jorge, filho bastardo do irmão  (D. João II), e que mais tarde foi Duque de Coimbra.
Faleceu em Aveiro em 1490 e foi beatificada em 1693.
Aveiro tomou-a como sua Santa Padroeira e celebra no seu dia, o Dia da Cidade.

                                            Passagem da Procissão numa rua, do outro lado do canal.

O povo venera-a e enche as ruas à passagem da Procissão.
(Não se esqueçam de "clicar" sobre as fotos para as ampliarem).

Com desejos de que passem um bom fim de semana, beijinhos da

Bombom (Tia Fátima / Avó Fátima)

AVEIRO E SEUS ENCANTOS

                       Rua de Aveiro e canal da Ria

Passei o último fim de semana em Aveiro.
No dia 12 de Maio festejava-se Santa Joana Princesa,  a Padroeira da cidade.
Já lá não ia há mais de 20 anos e foi uma agradável surpresa.
Não é por acaso que lhe chamam a Veneza portuguesa.

                        Antiga fábrica, reaproveitada para Centro Cultural e Hotel (à direita)

As suas ruas, ladeadas pelos canais resultantes da laguna em que termina o rio Vouga, animam-se com o passar dos barcos que hoje transportam os turistas, em vez das mercadorias, do moliço e do sal de outrora.


Cada rua é um quadro pintado pelo Sol e reflectido na Ria!
A cidade modernizou-se e para mim, foi "um espanto"!
A luz, os espaços verdes, as praças, as pontes...


Foi lindo ver como a cidade soube prestar homenagem aos que lhe deram fama: pescadores, marnotos, salineiras e varinas...

                             Marnotos, salineiras e varinas - painel de azulejo

                                  Pescadores consertando as redes painel de azulejo

Estes painéis de azulejo emolduram uma das ruas de maior movimento e contam-nos histórias...

Estátua em bronze, representando uma salineira.

 Estátua em bronze, representando um marnoto.

Não posso terminar sem fazer menção à Universidade de Aveiro e ao seu polo tecnológico que, graças ao seu dinamismo, ultrapassou fronteiras e hoje é reconhecida internacionalmente pela qualidade do seu trabalho e ensino.
A ela, deve a cidade de Aveiro grande parte da sua modernização.
Vou ficar por aqui, mas tenho mais coisas para vos mostrar nas próximas postagens. Espero que gostem...

Beijinhos da

Bombom (Tia Fátima / Avó Fátima)

BISCOITOS DE CORN FLAKES



Tinha visto esta receita de bolachas num "site" (acho que não é blog) em
www.receitasdebolos.com
Como se tinham acabado as bolachinhas cá em casa, ontem resolvi experimentar e ficaram aprovadíssimas.
A receita pede a utilização de uma colher de sopa para fazer as bolachas, mas eu achei que deviam ficar muito grandes e usei uma colher de sobremesa. Deu para 14 unidades.
Mesmo assim, ficaram granditas para o meu gosto, pelo que para a próxima usarei uma colher de chá, pois elas crescem bastante.

Biscoitos de Corn Flakes

150 g de manteiga (usei 125 g, magra meio sal)
1/2 chávena de açúcar (100 ml, usei amarelo)
1 ovo
1/4 de chávena (50 ml) de passas sultanas
1 e 1/2 chávena de farinha de trigo (300 ml)
1 colher de chá de fermento em pó (Royal)
2 chávenas de corn flakes (400 ml)

Prepare um tabuleiro e forre-o com papel vegetal próprio para ir ao forno (tipo Glad).
Deite os corn flakes numa tigela, esmague-os ligeiramente com as pontas dos dedos e reserve.
Ligue o forno a 180° C.
Numa taça de pirex junte a manteiga e o açúcar e leve ao microondas 30 segundos. Retire e mexa bem.
Verta a mistura numa tigela grande e junte o ovo, as passas, a farinha e o fermento e envolva bem.
(Tive de acrescentar mais 2 ou 3 colheres de farinha pois a massa ficou um pouco mole).
Com a ajuda de duas colheres de chá (como os pastéis de bacalhau, he,he), molde bolas e role-as na tigela dos corn flakes. Coloque-os no tabuleiro e achate com o garfo (esqueci-me deste pormenor, mas não fez diferença).
Leve ao forno durante 15 minutos ou até alourarem.

Notas:
- Ficam crocantes, macias e saborosas.
- Se não gostarem de passas podem substituir por nozes ou sementes.
- Para a próxima fornada, quero pôr raspa de limão para variar.
- São rápidas e fáceis de fazer.
- A receita diz para derreter a manteiga com o açúcar numa caçarola e depois deixar arrefecer ligeiramente e juntar o ovo, as passas, a farinha e o fermento. (Alterei porque me deu mais jeito e achei mais prático).

Se fizerem, digam como vos correu.
 Continuação de boa semana.
Beijinhos da

Bombom (Tia Fátima / Avó Fátima)

CONHECEM AS CESTAS ORGÂNICAS DO "G-PROVE" ?

Conheci este projecto há dias, através da Carla P. do Carpe Diem. Se quiserem, dêem lá uma "saltada".
www.carlapinheiro.net/2012/04/a-minha-cesta-organica/

Todas (os) nós ambicionamos os alimentos mais frescos e se possível, directamente do produtor.
E muitos produtores, preferem vender directamente ao público, sem a intromissão de intermediários.
Também sabemos que nos hiper e supermercados, os legumes e as frutas são muito mais caros do que em muitas lojas da especialidade.

O Programa PRODER, tem um projecto chamado G-Prove que podem consultar aqui:
www.prove.com.pt

Básicamente, é isto:
Os produtores entregam um cabaz com diversos produtos da sua horta, num local determinado.
O cabaz G, de 7 a 9 kg, custa 9 euros.
Nós só temos de referir no acto de inscrição, quais são os produtos que não nos interessam (de que não gostamos).

 Logo que me inscrevi (gratuitamente) marquei a data que me convinha para ir levantar o Cabaz G.
É pena ainda não haver um pólo aqui em Sintra, pelo que tive de ir buscar o meu a Mafra, que era a zona mais próxima. Tinha de estar hoje, entre as 9 e 30 e as 10 e 30 no Mercado Municipal de Mafra.
E agora vejam o que trazia o meu Cabaz.


 Uma caixa de morangos (0.5 kg), 1 alface, 1 alho francês, 1 pedaço de abóbora, 1 curgete, e 1 dose de bróculos.


1 pequeno molho de cenouras com rama (boa para sopa), 1 beterraba grande com rama (tb. para sopa), 1 molho de espinafres, 1 molho de grelos de couve.


Cebolas e batatas (mais ou menos 1 kg de cada).


1 limão grande (atrás, à esquerda), 4 peras, 4 laranjas, e cerca de 1,5 kg de peros, golden e starking.

Este Programa, procura o intercâmbio entre produtores e consumidores, de modo a incentivar boas práticas de agricultura biológica. Está a ser implementado mas ainda não cobre todo o território nacional. Por enquanto os pólos existentes são:
Sesimbra, Palmela, Moita, Amial-Porto, Zona Ocidental do Porto, Felgueiras, Lousada, Penafiel, Paços de Ferreira, Paredes, Montemor-o-Novo, Mafra, Gradil, Ericeira, Ponte de Lima, Abrantes, Caminha, Monção, Paredes de Coura, Valença, Loulé, São Brás de Alportel, e Oliveira de Azeméis.

Com votos de um BOM DIA para todas as MÃES e bom fim de semana para todos!
Beijinhos da

Bombom (Tia Fátima / Avó Fátima)