Hoje quero tentar responder ao desafio da Glorinha do cafecomglorinha.blogspot.com .
É a primeira vez e estou com medo. E é precisamente este, O Medo, o tema do desafio.
"Embora nunca o tenha deixado transparecer, sempre tive muitos medos e durante muito tempo me senti insegura. Acho até que já nasci com medo. Não sei de quê, mas lembro-me de, desde muito pequena, olhar a fisionomia das pessoas crescidas para ver se elas estavam bem dispostas. Se sim, eu sentia-me em segurança e ia brincar descansada.
Quando chegava a noite, vinha-me o medo do escuro. Felizmente, a minha Mãe deixava sempre a luz do corredor acesa até adormecermos.
Pela noite fora, vinham os pesadelos: os meus medos transformavam-se em cobras horríveis, longas e grossas de arrepiar! E acordava ofegante e amedrontada quase todas as noites. Valia-me a Nice (naice), a cadelinha da Tia Carolina que dormia sempre aos pés da minha cama. Quando eu acordava aflita e a sentia ronronando adormecida ao fundo da cama, apercebia-me de que tinha sido só um sonho mau, que não era preciso ter medo. Senão a Nice tinha dado logo sinal. E ela estava tão sossegada a dormir!...
Já era mais crescidinha, talvez com 8 ou 9 anitos, estávamos na sala, nas traseiras da casa, a ouvir música baixinho e com a luz apagada, numa noite de calor de Verão. Nisto, alguém bateu à porta e a minha tia foi abrir. Não era ninguém...E nesse momento alguém, do lado das traseiras, tentou entrar pela janela aberta da sala. Gerou-se um burburinho e o intruso fugiu pelo quintal sem que pudéssemos identificá-lo!
E foi aí que se instalou no meu subconsciente o medo dos ladrões.
Já se passaram quase 50 anos...
Vocês acreditam que ainda hoje o meu marido tem de me acordar de noite porque eu choro e grito a sonhar com ladrões?..."
Beijinhos da
Bombom = Tia Fátima = Avó Fátima
É a primeira vez e estou com medo. E é precisamente este, O Medo, o tema do desafio.
"Embora nunca o tenha deixado transparecer, sempre tive muitos medos e durante muito tempo me senti insegura. Acho até que já nasci com medo. Não sei de quê, mas lembro-me de, desde muito pequena, olhar a fisionomia das pessoas crescidas para ver se elas estavam bem dispostas. Se sim, eu sentia-me em segurança e ia brincar descansada.
Quando chegava a noite, vinha-me o medo do escuro. Felizmente, a minha Mãe deixava sempre a luz do corredor acesa até adormecermos.
Pela noite fora, vinham os pesadelos: os meus medos transformavam-se em cobras horríveis, longas e grossas de arrepiar! E acordava ofegante e amedrontada quase todas as noites. Valia-me a Nice (naice), a cadelinha da Tia Carolina que dormia sempre aos pés da minha cama. Quando eu acordava aflita e a sentia ronronando adormecida ao fundo da cama, apercebia-me de que tinha sido só um sonho mau, que não era preciso ter medo. Senão a Nice tinha dado logo sinal. E ela estava tão sossegada a dormir!...
Já era mais crescidinha, talvez com 8 ou 9 anitos, estávamos na sala, nas traseiras da casa, a ouvir música baixinho e com a luz apagada, numa noite de calor de Verão. Nisto, alguém bateu à porta e a minha tia foi abrir. Não era ninguém...E nesse momento alguém, do lado das traseiras, tentou entrar pela janela aberta da sala. Gerou-se um burburinho e o intruso fugiu pelo quintal sem que pudéssemos identificá-lo!
E foi aí que se instalou no meu subconsciente o medo dos ladrões.
Já se passaram quase 50 anos...
Vocês acreditam que ainda hoje o meu marido tem de me acordar de noite porque eu choro e grito a sonhar com ladrões?..."
Beijinhos da
Bombom = Tia Fátima = Avó Fátima
- sexta-feira, julho 30, 2010
- 13 Comentário(s)