WORK-SHOP, HISTÓRIA DA FORMIGA RABIGA E TORTA DE MARMELADA

sábado, fevereiro 27, 2010

Hoje sai um Work-shop de Língua Portuguesa aqui no Meu Estaminé.
Vamos falar de uma "família" especial, he,he.
ça------------- ço ---------çu

Embora a letra "c" se chame "cê", quando está junto de um "a", "o" ou "u", precisa de uma cedilha.
Ex: - caça, poço, doçura.

------ce-----ci---

As sílabas "ce" e "ci", nunca levam cedilha.
Ex: -  cidade, cebola, cidra, Mercês .

É tão simples como isto. Só espero que o novo acordo de Língua Portuguesa não me desminta!!!!


E como é fim de semana, fica aqui uma HISTÓRIA para os mais Pequeninos!

           A HISTÓRIA DA FORMIGA RABIGA


Era uma vez uma Formiga Rabiga.
Era pretinha e queria ser branca, porque era tolinha.
Viu-se ao espelho e pensou:
- Como eu seria bonita se fosse branquinha!
E viu farinha no moinho.
A Formiga Rabiga esfregou-se toda na farinha.
Então passaram as outras formiguinhas, viram aquela coisinha branca e disseram:
- Olha, olha, que belo naco de farinha para o nosso celeiro!
E carregaram a pobre da Rabiga às costas.
- Eu não sou farinha! Eu sou a Formiga Rabiga!-  ia ela dizendo, coitadinha!
- Tu não és formiga, que as formigas são pretas. Tu és branca e és farinha! - disseram as outras.
- Mas a farinha não fala e eu falo!
Aqui, então é que foi o bom e o bonito! As outras repararam que era verdade, que a farinha não fala,
e tiveram tanto medo que desataram a fugir e atiraram a pobre da Rabiga para o chão.
Muito ferida, muito coxinha, a pobre da Rabiga lá foi andando para casa.
Passou por um alguidarzinho de plástico e lavou-se toda para tirar a farinha.
Mas como estava muito frio ficou constipada e esteve de cama muitos dias.
E quando se levantou, nunca mais quis ser branquinha.
                                                   Alice Nicolau

E agora, deixo-vos uma receita  de que as formiguinhas gostam muito...

                                     TORTA DE MARMELADA

5 ovos
1 chávena de chá de açúcar
2 chávenas de chá (mal cheias) de farinha com fermento

1 chávena e meia de marmelada

2 colheres de sopa de água
1 cálice de vinho do Porto

Forra-se um tabuleiro com papel vegetal Glad. Prepara-se um pano da loiça limpo  e polvilha-se com açúcar pilé. Reserva-se.
Batem-se com a batedeira  os ovos inteiros com o açúcar até obter um creme grosso e esbranquiçado.
Com a ajuda de um passador de rede, vai-se deitando a farinha aos poucos, em chuva e envolve-se no creme de ovos, cuidadosamente.
Verte-se no tabuleiro e leva-se ao forno prèviamente aquecido a 180°, durante 12 a 15 minutos. Faz-se o teste do palito e se este sair seco, retira-se do forno.
Vira-se sobre o pano e com a ajuda de uma faquinha, solta-se o papel vegetal e retira-se.
Barra-se com o creme de marmelada e enrola-se com a ajuda do pano.

Recheio: Leva-se ao lume num tachinho a marmelada misturada com a água e o vinho do Porto. Deixa-se ferver mexendo sempre, até obter uma mistura cremosa e homogénea.

Esta torta rápida fazia as delícias dos gulosos lá de casa quando éramos pequenos! Lembrando-me disso, confeccionei-a um destes dias para um lanchinho de despedida dos meus nètinhos que partiram hoje para Inglaterra.
Bom fim de semana com Sol nos corações!
Beijinhos
Bombom = Tia Fátima = Avó Fátima








 

          

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4 comentários

  1. Olá Fátima!

    Sabes, o teu Work-shop de lingua Portuguesa, é mesmo uma delicia. Que bom que era se todas as professoras fossem como tu. Concerteza não havia tanto "insucesso escolar"...Pois, sabes quando falam dos jovens que não gostam da escola, eu digo não gostam, mas, a culpa é dos professores. Eu penso que para se ser professora(e)tem que se gostar e ter uma certa cultura de "sentimentos" que não é o diploma que lhes dá. Como tu concerteza muito bem sabes há muitos professores que estão nesta profissão pela estabelidade que lhes dava, ok, isto há uns anos, claro que o mesmo já não se passa. Sabes, eu sempre dei muitos erros, o que há uns tempos atráz até me incomodava, hoje já não tanto. Quando entrei na blogosfera há 2 anos e reparei que não era só eu. Ok, segui para "Bingo" mas, claro a tentar sempre melhorar, pois, uma das coisas que gosto é de aprender, e como já a minha bisavó dizia "até morrermos estamos sempre aprender" mas, isto tudo para te dizer que nas minhas visitas da blogosfera vejo infelizmente (para as crianças)professoras a dar erros, e mais grave ainda a dar erros de "mente" se será que existe este termo.(oK,não sei se existe). Enfim...Agora a tua história, ai que sorte tiveram os teus filhos, sobrinhos, alunos e agora os teus tesouros"netos", gostei muito. Agora por último mas não menos importante a torta de marmelada deve ser aquela delicia que eu sei e que vou comprovar. Só não vai ser com marmelada, pois a minha ups já desapareceu e para fazer com a de compra, então vou utilizar uma caixa de goiaba que tenho aberta e que precisa de ser utilizada. Claro que não te vou perguntar se fica bem ,pois eu sei que fica,não, tão boa como a tua de marmelada. Porque o que é caseiro é sempre melhor.

    Beijinhos com muito carinho mesmo

    Isabel de Miranda

    P.S. Amanhã é dia de sobremesa na Isabel...Sabes o que vai sair? Claro! A tua Delícia de Amêndoa, simplesnte Brutal:)

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  2. Tenho a sorte de ter tido bons professores de Português, que sempre foi uma das minhas disciplinas favoritas :)
    Todos temos uma formiguinha dentro de nós, especialmente quando falam em doces :)

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  3. Já lemos a história e gostamos muito.
    Beijinhos dos pirilampos.

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